segunda-feira, julho 31, 2006

 

SEGURA NA MÃO DE DEUS


Nos meus momentos difíceis, gosto de cantar essa
música. Parece que me dá forças.
SEGURA NA MÃO DE DEUS

1. Se as águas do mar da vida quiserem te afogar.
Segura na mão de Deus e vai.
Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar.
Segura na mão de Deus e vai.

Refrão
Segura na mão de Deus.
Segura na mão de Deus, pois ela, ela te sustentará.
Não temas, segue adiante e não olhes para trás,
Segura na mão de Deus e vai.

2. Se a jornada é pesada e te cansas da caminhada.
Segura na mão de Deus e vai.
Orando, jejuando, confiando e confessando.
Segura na mão de Deus e vai.

3. O Espírito do Senhor sempre te revestirá.
Segura na mão de Deus e vai.
Jesús Cristo prometeu que jamais te deixará.
Segura na mãode Deus e vai.

quinta-feira, julho 27, 2006

 

Cântico Negro


Esta poesia do poeta português José Régio é em homenagem
ao blog Escrevedoiros e Maluquices da Nádia Jururu
de Lisboa, Portugal

Cântico Negro
José Régio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços, E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

quarta-feira, julho 26, 2006

 

A PARTE QUE ME TOCA

Lendo os artigos que guardo, deparei com esse e resolvi postar.

ZUENIR VENTURA

A parte que nos toca.

Quando olhamos para esse Congresso que os mais experientes observadores consideram dos piores de nossa história, nos espantamos e tendemos a perguntar como nós, tão éticos, honestos e íntegros, fomos capazes de elegê-lo? Consideramos imensa a distância moral que separa a sociedade dos que a representam. Decididamente, nos achamos muito melhores do que os vereadores, deputados e senadores em quem votamos. Se estivéssemos em seus lugares, o país estaria muito melhor, evidentemente. Será? Será que na realidade não temos os políticos que merecemos?Numa pesquisa recente para saber se o eleitor é "vítima ou cúmplice" da corrupção política, o Ibope respondeu de alguma maneira aquelas questões, e as respostas não são nada animadoras. No fundo, a maioria agiria do mesmo modo. Diante da relação de 13 atos ilícitos do dia-a-dia - tais como, por exemplo, dar gorjeta para se livrar de multa, sonegar impostos, comprar produtos piratas, apresentar atestados médicos falsos no trabalho ou na escola, entre outros - 69% dos entrevistados admitiram já ter praticado pelo menos uma dessas bandalhas.Tolerantes em relação às próprias transgressões, eles não esconderam que, se tivessem oportunidade, praticariam também as irregularidades que condenam nos parlamentares e governantes. Assim, 75% dos entrevistados cometeriam uma das infrações morais propostas em uma outra lista contendo 13 atos ligados à política e ao poder, como trocar de partido por dinheiro, contratar sem licitação, escolher parentes para cargos de confiança, aproveitar viagem oficial para lazer, aceitar gratificação, usar caixa 2 em campanha, superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para o patrimônio pessoal, contratar funcionários fantasmas, votar a favor do governo em troca de cargo.A ambigüidade e o relativismo ético se manifestam com mais freqüência quando as ações envolvem familiares e amigos, confirmando o princípio de que "para os amigos tudo, para os inimigos a lei". Achando legítima a nomeação de parentes para cargos de confiança, 69% aceitam, portanto, como natural o nepotismo, enquanto 43% admitem aproveitar viagens oficiais para lazer próprio e da família.Ao realizar essa pesquisa inédita, o Ibope quis propor uma reflexão sobre até que ponto os nossos problemas éticos "estão de fato concentrados nas elites e lideranças ou se trata de uma conduta social presente em todas as camadas e grupos de nossa sociedade". É mesmo uma boa hora para autocrítica e reflexão, principalmente sobre a parte que nos toca a nós, cidadãos e eleitores. Não dá para tirar o corpo fora.

quinta-feira, julho 20, 2006

 

ADEUS


Do livro Poetas Novos de Portugal
ADEUS

José Régio

Vai-te, que os meus abraços te magoaram,
E o meu amor não beija!: /arde e devora.
Foram-se as flores do meu jardim. Ficaram
Raízes enterradas, braços fora... .

Vai-te! O luar é para os outros; e os afagos
São para os outros..., Os que ensaiam serenatas.
Já a lua que nos lagos bóia pérolas e pratas
Não nasce para mim, que estou sem lagos.

Quando me nasce, é como um reluzir da treva,
Um riso da escuridão,
Que na minh' alma ecoa, e que ma leva
Por lonjuras de frio e solidã...

Vai-te!, como vão todos; e contentes, de libertos
Do pêso de eu lhes não querer trautear mentiras.
Como serias tu, flébil flor de olhos de safiras,
Que me acompanharias nos desertos?

Vai-te! não me supliques que te minta!
Beijo-te os pés pelo que me oferecias. .
Mas teu amor, e tu, e eu, e quanto eu sinta,
Que somos nós... mais do que fantasias?

Sim, amor meu: em mim, teu amor era doce.
Premir na minha mão a concha nácar do teu seio
Era-me um bem suave enleio...,
Era...se o fôsse..

Vai-te, que eu fui chamado a conquistar
Os mundos que há nos fundos do meu nada.
Talvez depois reaprenda a inocência de amar.. .
Talvez. .. mas ai!, depois de que alvorada?

Porque até Lá, é longe; e é tão incerto,
Tão frio, tão sublime, tão abstrato, tão medonho!. . .
Como dar-te a sonhar êste sonho dum sonho?,

- Vai-te! A tua casa é perto.
 

Respeito à Criação



"Quando o homem aprender a respeitar
até o menor ser da criação,
seja animal ou vegetal,
ninguém precisará ensiná-lo
a amar seu semelhante."

(Albert Schweitzer ~*~ Nobel da Paz/1952)

domingo, julho 16, 2006

 

LÂZARO


Van Gogh

LÂZARO
José Régio

Por damascos e púrpuras de rei
Despí, lá fora, os meus vestidos velhos,
E entre o tumulto, as luzes, os espelhos,
Insólito conviva, eu me assentei.

Erguendo a taça de cristal, brindei;
Quebrei a taçà de cristal nos joelhos...
E apertando nas mãos lírios vermelhos,
Ensaiei risos fúteis e cantei.

Assim vós me julgastes um dos vossos,
E a mesa do festim me recebeu,
E me coroaram de hera em flor os moços.

E quando tôda a orgia adormeceu,
Só eu, só eu me vi roendo os ossos
Dêsse banquete que não era meu!

sexta-feira, julho 14, 2006

 

ANOITECER


ANOITECER
Carlos Drummond de Andrade

É a hora em que o sino toca,
Mas aqui não há sinos;
Há somente buzinas,
Sirenes roucas, apitos
Aflitos, pungentes, trágicos,
Uivando escuro segredo;
Desta hora tenho medo.

É a hora em que o pássaro volta,
Mas de há muito não há pássaros;
Só multidões compactas
Escorrendo exaustas
Como óleo
Que impregna o lajedo;
Desta hora tenho medo.

É a hora do descanso,
Mas o descanso vem tarde,
O corpo não pede sono,
Depois de tanto rodar;
Pede paz - morte - mergulho
No poço mais ermo e quedo,
Desta hora tenho medo.

Hora de delicadeza,
Agasalho, sombra, silêncio.
Haverá disso no mundo ?
É antes a hora dos corvos,
Bicando em mim, meu passado,
Meu futuro, meu degredo;
Desta hora sim,tenho medo.

quinta-feira, julho 13, 2006

 

Oração de São Francisco



Para mim a mais bela oração
Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre,
fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido, amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo
que se vive para a vida eterna...

terça-feira, julho 11, 2006

 

Minha Irmã

Tem pessoas na vida da gente, que estão sempre tão presentes, que passamos a vida achando aquela presença amiga normal, e talvez não demos a ela o devido valor. Minha irmã mais velha, digo mais velha porque quando ela me apresentava a alguém sempre dizia isso. Era uma diferença de mais de 16 anos. Entre ela e eu, 5 irmãos, éramos sete. Eu achava tão comum acordar, e nos falarmos ao telefone, todos os dias. Qualquer acontecimento na minha vida, telefonava imediatamente para contar, tendo certeza que se boa coisa fosse, ela participaria da minha alegria. Mes que vem fará um ano que ela se foi, mas hoje não sei porque a saudade apertou, e aqui estou eu, que nunca coloco nada pessoal no blog, a falar dela. Até hoje qualquer coisa que aconteça, tenho aquela sensação de que quando chegar em casa, tenho que telefonar para dar a notícia. Claro, uma sensação rápida, pois a realidade logo se impõe. Espero que onde ela esteja, continue participando de tudo na nossa vida, com sua alegria costumeira. Impressionante como à medida que o tempo passa, para mim sua falta se faz maior. Para mim, foi bom esse desabafo.

segunda-feira, julho 10, 2006

 

Canção do Amor - Perfeito

















Canção do Amor-Perfeito
Cecília Meireles

O tempo seca a beleza.
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.

O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.

O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.

Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.

domingo, julho 09, 2006

 

Que ganhe a Itália!























Itália!! Itália!! Itália!!

quarta-feira, julho 05, 2006

 

Tudo Azul



Gostei desse texto que li, e resolvi copiar.
Enviado por Ângela Góes - 5/7/2006 - 19:47

Tudo azul!
Mais uma seleção cai frente ao futebol 'magnifique' de Zidane e seus 'les bleus'. Portugal correu, lutou, mas não foi desta vez que os 'gajos' chegaram à uma final de Copa do Mundo. Felipão sofreu à beira do campo e chegou a se exaltar em vários momentos. Reclamou MUITO da arbitragem e chegou a CONFRONTAR o juiz ao fim do jogo, em função de dois lances duvidosos que definiram os rumos da partida: um pênalti marcado a favor da França e um pênalti não marcado a favor de Portugal. A atitude combativa de Felipão serviu de exemplo para os jogadores, que mostraram muita garra em campo. Num dos lances mais bonitos da partida, Ricardo, o goleiro português, deixou o posto e subiu ao campo adversário para tentar marcar um gol, já no finzinho da partida.Mas as fãs de Figo, Cristiano Ronaldo, Pauletta e Cia não precisam ficar tristes. Os portugueses decidem contra a Alemanha, no próximo sábado, às 16h, o terceiro lugar da competição. Será a última oportunidade de ver, ainda, os espetaculares Frings e Ballack, da equipe anfitriã da Copa do Mundo. E no domingo, preparem os seus corações para as grandes emoções que a partida entre Itália e França prometem. Será uma batalha sangrenta entre dois tons de azul: o dos 'belíssimos' da Azzurra (incluindo o esplendoroso Luca Toni, que desarma qualquer defesa com o sorriso ao lado) e o dos 'velhinhos' da seleção francesa, conhecidos como 'les bleus'. Escolha um dos lados e torça muito!
Torcida do blog Jeremias, o Bom.
Itália


terça-feira, julho 04, 2006

 

Um verdadeiro jogo de Copa do Mundo

Isso sim é que foi jogo! Todos se esforçando, dando tudo que
podiam.Um jogo que apesar de não estarmos envolvidos, prendeu a atenção o tempo todo. Um verdadeiro jogo de Copa do Mundo, e não aquela displicência do nosso time no jogo de ontem. Os dois times jogaram muito!Parabéns para a Itália, com seus dois gols maravilhosos!!

segunda-feira, julho 03, 2006

 

Fernando Pessoa

















Fernando Pessoa

Onde pus a esperança, as rosas
Murcharam logo.
Na casa, onde fui habitar,
O jardim, que eu amei por ser
Ali o melhor lugar,
E por quem essa casa amei -
Deserto o achei,
E, quando o tive, sem razão p'ra o ter.

Onde pus a feição, secou
A fonte logo.
Da floresta, que fui buscar
Por essa fonte ali tecer
Seu canto de rezar -
Quando na sombra penetrei,
Só o lugar achei
Da fonte sêca, inútil de se ter.

P'ra quê, pois, afeição, 'sperança,
Se perco, logo
Que as uso, a causa p'ra as usar,
Se tê-las sabe a não as ter?
Crer ou amar -
Até à raiz, do peito onde alberguei
Tais sonhos e os gozei,
O vento arranque e leve onde quiser
E eu os não possa achar!

domingo, julho 02, 2006

 

Perder, ganhar,viver


Escrevo aqui, parte da crônica de Carlos Drummond deAndrade, depois do jogo Brasil-Itália de 5 de Julho de 1982, em Barcelona.

Perder, ganhar, viver

Carlos Drummond de Andrade

"Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da Pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do Presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmulas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas... Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória, estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.... Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças) o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se... "

sábado, julho 01, 2006

 

Males da teimosia

Com tantos bons jogadores, a teimosia do Parreira conseguiu perder o jogo.
Quando tinha que mudar o time, não mudava, e quando isso acontecia era nos últimos minutos do jogo, o que não resolvia nada.
Que saudades do Felipão, com sua garra e entusiasmo!!
Agora vou torcer para Portugal.

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