quarta-feira, agosto 30, 2006
ESTÁTUA DE FOGO
Estou copiando todo esse post,
inclusive a imagem,
do blog A palavra e o canto.
A poesia é do autor do blog
Aníbal Raposo, de
Ponta Delgada, Açores, Portugal.
ESTÁTUA DE FOGO
Tu és assim como um luzeiro
Que ilumina a minha noite por inteiro
A nascente d' água da minha fajã
O meu sonho, a minha estrela da manhã
És o araçá mais saboroso
És a ponta de saudade que dá gozo
Como um lenço que me acena à despedida
És o sal com que eu tempero a minha vida
Refrão
Olha p'ra mim! Sou uma estátua a arder
Deitaste-me fogo, vem-me arrefecer
Eu quero voar bem alto, em liberdade
Quem semeia o vento colhe a tempestade
Tu és o mar do meu desejo
És assim o monte do meu Alentejo
Como um sol que morre em sangue no Escalvado
Tens o som duma guitarra no meu fado
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