quinta-feira, maio 18, 2006

 


Amar a Morte

Amar de peito aberto a morte.
Não de esguelha, de frente.
Amar a morte,
digamos,
despudoradamente.

Amá-la como se ama
uma mulher bela
e inteligente.Amá-la
diariamente
sabendo que por mais
que a amemos
ela se deitará
com uns e outros
indiferente.

Affonso Romano de Sant’Anna
Comentários:
Mariana, tive que ler tudo. Você sabe que sempre gostei das poesias que você coloca, e as imagens maravilhosas. Muito linda sua mãe e onde ela estiver continua linda porque a alma ou o espírito tem a beleza infinita. Gostei de ver São Francisco de Assis embelezando o seu blog.Como ele deve está triste com a humanidade.
Estou viajando para Teresópolis amanhã e domingo estárei de volta.
Um final de semana feliz e em paz.
Beijos, Edna
 
Tia,

Gosto muito de Klint e, claro, a imagem me atraiu imediatamente...se bem que prefira o Beijo, que, pra mim, é um dos mais lindos dele.

O poema de Affonso eu não conhecia, e gostei muito também. Sou fã de carteirinha dos escritos dele, desde minha época de PUC, quando ele foi meu professor.

Recordar é viver, né?

beijo,

ana
 
Oi Mary,
Carácoles..!! As poesias do Affonso Romano são sempre super pesadas.
Mudando de assunto. O tempo hoje aqui tá bem frio. Vamos ficar em casa comendo e bebendo, claro.
beijoca
Lucia
 
Olá Mari, tudo bom querida? Eis um belo poema, gosto de tudo que publicas. Já desejo um fds com alegrias. E esse lindo cãozinho preto? Que gostoso, fofito D+. Bjão.
 
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